Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – As obras de reforma do Maracanã, onde se realizará a final da Copa do Mundo de 2014, continuam paradas devido à greve dos operários, por melhores condições de trabalho.
Audiência realizada hoje (5), no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), terminou sem acordo. Os trabalhadores reivindicam acesso imediato a um tíquete-alimentação no valor de R$ 160 e plano de saúde. Também reclamam da qualidade da comida servida no canteiro de obras, além da falta de médico e de nutricionista no período noturno.
Em nota, o Consórcio Maracanã Rio 2014, responsável pela obra, alegou que cumpriu todos os pontos do acordo firmado em 21 de agosto, incluindo o aumento da cesta básica, de R$ 110 para R$ 160, e a concessão de plano de saúde. Uma nova assembleia será realizada amanhã (6), com a previsão de que os 2.300 operários que trabalham na obra participem.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada Intermunicipal do Rio de Janeiro (Sintraicp), Nilson Duarte, o cumprimento do cronograma para a Copa pode ter prejuízos se a paralisação se estender. Ele alertou que, se os próximos meses forem chuvosos, os dias perdidos com a greve poderão fazer falta no futuro.
Edição: Lana Cristina