Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – O juiz Fábio Uchôa, designado para a 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, no lugar da juíza Patricia Acioli - executada com 21 tiros na quinta-feira (11), quando chegava em casa, em Niterói - não dará trégua a policiais envolvidos em crimes. “Todo o servidor público que aproveita de sua função para praticar um crime, deve ser punido com mais rigor, sem dúvida nenhuma.”
Uchôa assumiu hoje (16) o comando de uma força-tarefa formada por três juízes e sete promotores da Justiça encarregados de atuar nos casos que estavam sendo julgados por Patricia. Ele disse desconhecer, até o momento, a causa da morte da colega. “Não sei exatamente a motivação do crime, mas os juízes normalmente são rigorosos.”
Entre as principais linhas de investigação do assassinato, está a de que a juíza se indispôs com o crime organizado em São Gonçalo, por contrariar seus interesses. Há a suspeita de envolvimento de policiais com essas grupos – alguns dos quais especializados em execuções.
Edição: João Carlos Rodrigues