Cristiane Ribeiro e Vitor Abdala
Repórteres da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A Polícia Civil informou há pouco que os assassinos da juíza Patrícia Lourival Acioli, de 47 anos, fizeram pelo menos 15 disparos contra o carro que ela dirigia. Na perícia realizada no veículo em que a magistrada foi morta, na noite de ontem (11), em frente à casa dela, em Niterói, região metropolitana do Rio, os peritos encontraram cápsulas de armas .40 e .45.
O carro, um Fiat Idea, foi levado para o pátio da Divisão de Homicídios, da Polícia Civil, na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade. A divisão é a responsável pela investigação do caso e o titular, delegado Felipe Ettori, já começou a tomar depoimentos. Neste momento, está sendo ouvido o policial militar Marcelo Poubel, companheiro da juíza.
Patrícia Acioli era titular da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, na região metropolitana do Rio e atuava com rigor em processos contra as máfias de vans e de combustíveis e também contra grupos de extermínio formados por policiais militares e que agiam na região. Ela foi a primeira juíza assassinada no Rio de Janeiro.
O corpo da juíza será enterrado nesta tarde no cemitério de Niterói.
Edição: Lílian Beraldo
Rio: juíza de São Gonçalo é assassinada a tiros na porta de casa
Comissão da Câmara acompanha investigações sobre assassinato de juíza
Presidente da OAB quer saber por que juíza assassinada no Rio estava sem escolta
Juíza assassinada em Niterói tinha várias decisões judiciais contra policiais militares
Em nota, associação de juízes federais critica falta de segurança para magistrados