Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Independente da Grã-Bretanha há apenas 45 anos, a Guiana busca consolidar-se política, econômica e socialmente. Depois de 12 anos sob o comando do presidente Bharrat Jagdeo, o país terá em novembro eleições presidenciais. O país pertence à União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e estrategicamente está localizado em área que funciona como região de integração pois está cercado pelo Brasil, pela Venezuela e pelo Suriname.
O país se sustenta na mineração, na produção de cana-de-açúcar, arroz, legumes e na criação de gado. Nos últimos anos, o governo tem tentado ampliar a base econômica e melhorar o sistema social. A Guiana ocupa o 104º lugar no ranking mundial do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), sendo considerada de desenvolvimento médio.
A Guiana vive alguns paradoxos, como o fato de 99% dos cerca de 751,2 mil habitantes serem alfabetizados. Apesar desse percentual elevado, a mortalidade infantil – 42 crianças para cada grupo de mil nascidas – é alta. A expectativa de vida - média de 66 anos - é considerada baixa.
As melhorias na infraestrutura básica e nos sistemas sociais são os desafios do próximo governo. As eleições ocorrerão em novembro, em data a ser definida. O candidato governista Donald Ramotar, do Partido Progressista Popular, enfrentará o oposicionista David Granger, do Congresso Nacional Popular.
Edição: Graça Adjuto