Mais de três meses depois de terremoto, autoridades japonesas ainda tentam administrar problemas

30/06/2011 - 13h54

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil


Brasília – As autoridades do Japão determinaram hoje (30) o esvaziamento do Grand Prince Hotel Akasaka onde estavam vivendo mais de 300 famílias que perderam suas casas devido ao terremoto seguido por tsunami, em 11 de março. O hotel será demolido e as famílias transferidas para outros locais em Tóquio.

De acordo com a prefeitura de Tóquio, 80% das famílias que perderam suas casas estão sendo mantidas em locais alugados por autoridades públicas.

Paralelamente, as prefeituras da região da Usina de Fukushima Daiichi, no Nordeste do Japão, distribuíram hoje questionários para cerca de 2 milhões de pessoas com o objetivo de verificar os efeitos da radiação na saúde.

Nos questionários, há várias perguntas desde relatos sobre os momentos enfrentados durante o acidente até gastos e despesas decorrentes do terremoto seguido por tsunami, assim como das explosões e dos vazamentos da usina. As respostas, segundo as autoridades, serão comparadas com os níveis de radiação diária para estimar a exposição dos moradores.

De acordo com as autoridades, 28 mil moradores da área mais próxima à usina terão um tratamento diferenciado em decorrência das ameaças de radiação. As informações são da rede estatal de televisão do Japão, a NHK.

 

Edição: Lílian Beraldo