Danilo Macedo
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O Conselho Monetário Nacional (CMN) alterou hoje (30) algumas das condições para contratação de crédito rural e incluiu novos programas nas linhas de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Na área de custeio, fixou em R$ 140 mil o limite de crédito para avicultura e suinocultura praticadas em regime de parceria, quando desenvolvidas de forma integrada. O limite por atividade é R$ 70 mil, mas, segundo o Ministério da Fazenda, não impacta no teto de R$ 650 mil por produtor para as demais atividades agropecuárias. Para as regiões Nordeste, Sudeste e Sul foi criado um limite de crédito adicional de R$ 500 mil por beneficiário para custeio do milho.
Na parte de comercialização, o CMN aumentou o limite de crédito do Empréstimo do Governo Federal (EGF) e da Linha Especial de Crédito (LEC), que passou de R$ 200 mil para R$ 650 mil, dependendo do produto, para R$ 1,3 milhão por produtor. Para as agroindústrias, o limite passou de R$ 30 milhões para R$ 40 milhões.
O setor de laranja, um dos destaques do Plano Agrícola e Pecuário 2011/2012, terá condições específicas no financiamento da LEC, com limite de R$ 80 milhões para cooperativas e empresas de financiamento ou industrialização. A operações podem ser contratadas até 30 de setembro e devem ser pagas em até quatro parcelas, até fevereiro de 2013.
Entre as linhas de investimento do BNDES, o CMN incluiu no Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop) a possibilidade de financiamento para implantação de frigoríficos e de unidades de beneficiamento, industrialização, acondicionamento e armazenagem de pescados e produtos da aquicultura.
Edição: Vinicius Doria