Thais Leitão
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 2,3% em junho deste ano, em relação ao mês anterior. Após três meses em queda, o índice recuperou parte das perdas ao passar de 115,4 para 118 pontos.
Segundo dados divulgados hoje (27) pela FGV, o resultado foi influenciado principalmente pela moderação do pessimismo em relação aos meses seguintes.
A avaliação da situação presente da economia melhorou e o Índice da Situação Atual (ISA) subiu 1,0%, ao passar de 137,2 para 138,6 pontos, ficando bem acima da média histórica de 115,1 pontos. De acordo com o levantamento, o grau de satisfação do consumidor em relação à situação financeira da família no momento atingiu o ponto máximo da série histórica iniciada em setembro de 2005: 120,4 pontos. A proporção de consumidores que avaliam a situação atual como boa também teve elevação, passando de 27,2% para 30,4%. Já a parcela daqueles que a julgam ruim diminuiu de 10,1% para 10%.
O estudo também aponta que o Índice de Expectativas (IE) avançou 3,2%, ao passar de 103,8 para 107,1 pontos. O patamar, no entanto, ainda é inferior à média histórica de 107,7 pontos. A melhora nas expectativas em relação à situação econômica local nos meses seguintes foi o quesito que mais contribuiu para a recuperação do ICC no mês: a parcela de consumidores prevendo melhora aumentou de 21,4% para 25,5%; e a dos que esperam piora diminuiu de 21,6% para 19,4%.
O Índice de Confiança do Consumidor é composto por cinco quesitos contidos na Sondagem de Expectativas do Consumidor, pesquisa realizada mensalmente pela FGV com base em uma amostra com mais de 2 mil domicílios em sete capitais brasileiras. Para esta edição, foram coletados dados entre os dias 1º e 20 de junho.
Edição: Juliana Andrade