Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A Fundação do Câncer, principal parceira privada do Instituto Nacional de Câncer (Inca), do Ministério da Saúde, está implantando a fase dois da Rede Brasileira de Bancos de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário (BrasilCord), que envolve a construção de mais oito bancos.
Com isso, a rede passará a contar com 13 unidades. Essa etapa deverá estar concluída até o próximo ano, disse hoje (12) o superintendente da Fundação do Câncer, Jorge Alexandre.
O projeto é financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “A Fundação do Câncer capta os recursos, constrói e o Inca faz a gestão técnico-científica”, disse Jorge Alexandre.
A fase três da expansão, já em análise no BNDES, prevê ampliar o número de bancos para 17, até 2015. O financiamento do BNDES para essas duas novas fases soma R$ 52 milhões.
A Fundação do Câncer está completando 20 anos. Nesse período, a entidade investiu em projetos no Inca R$ 1,5 bilhão. Mais de 4 mil profissionais do instituto participaram de programas de desenvolvimento e treinamento, englobando recursos de R$ 39,3 milhões.
Em equipamentos e bens para o Inca, o volume de recursos atingiu R$ 75,3 milhões. Também foram destinados recursos para ações de prevenção e controle de câncer. O Programa de Oncobiologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) recebeu da fundação R$ 1,6 milhão entre os anos de 2005 e 2010.
Cerca de 150 projetos são desenvolvidos pela Fundação do Câncer. A entidade atua também na área de mobilização, buscando cada vez mais conscientizar a população e disseminar a informação, de forma lúdica, interativa, para prevenção e detecção precoce do câncer.
Edição: João Carlos Rodrigues
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