Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O procurador-geral do Egito, Abdel Meguid Mahmud, anunciou hoje (10) a ampliação, por mais duas semanas, do pedido de prisão preventiva do ex-presidente egípcio Hosni Mubarak. O ex-presidente é acusado de agir de forma violenta para conter as manifestações ocorridas no país contra o governo em janeiro e fevereiro deste ano.
As informações são da agência pública de informações de Portugal, a Lusa. Mubarak, que está internado em um hospital particular em Sharm El Sheik, cidade balneária no Egito, também foi alvo de outro pedido de prisão preventiva de 15 dias. O procurador-geral afirmou que uma equipe de procuradores foi até o hospital onde está o ex-presidente para informá-lo sobre a medida judicial.
Mubarak é acusado ainda de abuso de poder e enriquecimento ilícito. Em 11 de fevereiro, o ex-presidente se sentiu pressionado pelos egípcios e pela comunidade internacional para deixar o poder. Desde que saiu do governo, ele vive em Sharm El Sheik.
Em abril, Alaa e Gamal, filhos de Mubarak, foram presos e enviados para a Penitenciária de Tora, nos arredores do Cairo, para onde eram levados os presos políticos na época em que seu pai esteve no poder. Ambos são acusados de participar das ações de repressão contra as manifestações políticas no país.
Edição: Juliana Andrade