Obras e cultura de gestão fizeram a infraestrutura avançar no governo Lula

31/12/2010 - 16h03

 

Pedro Peduzzi
Repórter da agência Brasil

Brasília – O carro-chefe para os investimentos feitos pelo governo Lula na infraestrutura foi o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Mais que construir um conjunto de projetos estruturantes, o PAC criou um modelo de prestação de contas que ajuda a unir os agentes públicos e privados para superar os obstáculos na medida em que evidencia os problemas e induz para as soluções.

A opinião é do presidente da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), Paulo Godoy. Segundo ele, foram muitas as obras implementadas pelo governo Lula em todas as regiões brasileiras, que resultaram em perspectivas de desenvolvimento regional, redução de gargalos, inserção social e mais empregos e renda.

“Além disso, acredito que o modelo de gestão adotado pelo PAC tem características importantes que podem disseminar uma nova cultura na gestão pública. Com prestação de contas periódicas, a sociedade pode conhecer detalhes da condução dos projetos e cobrar respostas”, disse Godoy.

Hoje, segundo ele, é possível conhecer os problemas que atrapalham a condução de uma obra de infraestrutura, seja nas fases de estudos e editais, nas etapas de fiscalização e controle e até durante a construção.

“O programa também representa a retomada do planejamento de médio e longo prazo com ênfase na preparação de estudos e projetos”, completou. No entanto, Godoy adverte ser necessário aperfeiçoar a gestão e melhorar a capacidade de investir, disseminando boas práticas também para estados e municípios.

“Principalmente a partir de 2007, ano que ficou marcado pelo lançamento do PAC, a infraestrutura passou a receber uma atenção maior. Houve um entendimento que o investimento em infraestrutura pode ser um motor tanto para a competitividade e crescimento da economia quanto para a inserção e o desenvolvimento social. Sem infraestrutura, nenhuma nação consegue atingir um estágio de desenvolvimento sustentável”, explicou Godoy à Agência Brasil.
 

 

Edição: Aécio Amado