Lúcia Nórcio
Repórter da Agência Brasil
Curitiba - A ministra interina daSaúde, Márcia Bassit, lembrou hoje (16), ao participar do velórioda fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns, o trabalhoprecursor da médica na área de saúde da família, que é uma dasprincipais políticas da pasta. O corpo da médica está sendo veladono Palácio das Araucárias, sede do governo paranaense, e serásepultado nesta tarde.Segundo a ministra, o trabalho da Pastoral atendeatualmente 20% do universo de crianças carentes do país – cercade 2 milhões – e a meta é ultrapassar esse número o mais brevepossível. Márcia disse que esses números chegaram a ser tratadoscom Zilda Arns, uma das vítimas do terremoto de terça-feira (12) emPorto Príncipe, capital do Haiti, onde ela se encontrava em missãohumanitária.Márcia ressaltou ainda o objetivo de chegar a2012 com índice de 14,4 mortes para cada mil crianças nascidas nopaís. Ela informou que, na Região Sul, a meta já foi atingida esuperada. No Paraná, talvez por influência do trabalho deZilda Arns, destacou a ministra, o índice hoje é de 12 mortos pormil crianças. No Norte e no Nordeste, os índices são maiselevados, mas existe um pacto entre os governos federal e estaduaispara alcançar a meta dentro do prazo.Atualmente, os recursos destinados à área deSaúde da Família somam R$ 15 bilhões, mas a meta é chegar a R$ 28bilhões até o final do governo, informou Márcia. De acordo comela, os programas do setor são executados por 30 mil equipes em todoo país, número que deverá chegar, no final do governo, a 35 mil.