Crise não adiará obras do Polo Petroquímico do Rio de Janeiro, diz Petrobras

05/10/2009 - 20h29

Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A construção o PoloPetroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), no Grande Rio, não sofreráadiamento por causa da crise financeira internacional, disse hoje (5)o diretor de Abastecimento e Refino da estatal, Paulo Roberto Costa,durante palestra no Instituto Brasileiro dos Executivos de Finanças(Ibef). A Petrobras já iniciou, e concluiu, cercade 50% das obras de terraplanagem do Comperj, um projeto de cerca deUS$ 8,5 bilhões destinado ao refino de cerca de 150 mil barrispor dia de petróleo pesado da Bacia de Campos, que serãotransformados, principalmente, em insumos petroquímicos. Aprevisão é de que a primeira geraçãoentre em operação em 2013. A Unipar e o Banco Nacional de DesenvolvimentoEconômico e Social (BNDES) são os únicosparceiros da Petrobras até agora na construçãodo polo. Costa, no entanto, admitiu que a estatal continuanegociando, “tanto com sócios estrangeiros como nacionais”para a composição de acionistas da primeira e segundagerações do empreendimento."Pode atéser. Nós ainda não discutimos o assunto, mas isso vaiser visto mais adiante", admitiu o diretor, quando perguntado sea Petrobras poderia exigir que as empresas integrantes dos projetosde segunda geração também viessem a fazer parteda composição acionário em formataçãopara a primeira fase do Comperj. O Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro,um dos maiores projetos em volume de recurso e capacidade deprocessamento de insumos de petróleo em construçãono mundo.