Índice que reajusta aluguéis cai 0,46% na segunda prévia de agosto, revela a FGV

21/08/2009 - 14h27

Riomar Trindade
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O Índice Geral de Preços-Mercado(IGP-M), índice usado pelo mercado como base para reajustaraluguéis, registrou queda de 0,46% na segunda leitura de agosto,informou hoje (21) a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

A queda foi a mais acentuada do que a registrada nomesmo período de julho, quando o indicador fechou em -0,27%. No ano,o IGP-M acumula baixa de 2,12% e, nos últimos 12 meses, a queda estáem 0,81%

O Índice de Preços por Atacado (IPA), que representa60% do indicador geral, diminuiu 0,78% na segunda medição deagosto. Na parcial de julho, a queda havia sido de 0,56%. Os preçosdos produtos agropecuários caíram 1,57%, depois de baixa de 1,16%no levantamento anterior, e os dos produtos industriais declinaram0,52%, após queda de 0,37%.

Entreos três componentes do IPA, doisregistraram deflação - as matérias-primas brutas ficaram 2,27%mais baratas e os preços de bens finais caíram 0,67%. Os preços debens intermediários, contudo, subiram 0,04%, depois de uma baixa de0,80% no período anterior.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), responsávelpor 30% do IGP-M, saiu de uma elevação de 0,25% na segunda pesquisade julho para alta de 0,10% no levantamento de agosto. Contribuírampara a desaceleração os grupos alimentação, que passou de 0,33%de alta para 0,25% de queda, e vestuário, que saiu de uma elevaçãode 0,71% para uma queda 0,30%. A variação dessas classes dedespesas decorreu do comportamento de itens como laticínios,adoçantes, aves e ovos e roupas.

O Índice Nacional de Custos da Construção (INCC), querepresenta 10% do indicador geral, aumentou 0,20% na segunda préviade agosto. Um mês antes, teve expansão de 0,33%. Os custos commateriais, equipamentos e serviços diminuíram 0,11% e com mão deobra cresceram 0,54%.Osegundo decêndio do IGP-M compreende o intervalo entre os dias 21julho e 10 de agosto. O índice mede os gastos das pessoas com ganhosmensais até 33 salários mínimos.