PF prende grupo acusado de fraudar a Previdência Social no Maranhão

26/05/2009 - 17h12

Alex Rodrigues
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A Polícia Federal prendeu hoje (26), no Maranhão, uma servidora do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e mais três pessoas acusadas de fraudar a Previdência Social. Além dos quatro mandados de prisão temporária expedidos pela Justiça Federal em São Luiz (MA), os agentes cumpriram sete mandados de busca e apreensão nas cidades de Pinheiros e de Cururupu, no interior do estado.

A funcionária do INSS, que não teve o nome revelado, é acusada de reativar benefícios previdenciários em nome de pessoas que já morreram. Segundo a nota divulgada pela PF, a servidora também cadastrava os nomes de falsos procuradores que recebiam os proventos em nome dos beneficiários mortos.

O prejuízo aos cofres da União é de aproximadamente R$ 138 mil, na apuração feita na análise de 44 benefícios previdenciários tomados por amostragem. Ainda falta verificar a regularidade do pagamento do valor total, que pode chegar a quase R$ 1 milhão.

Os presos estão sendo interrogados por delegados da PF, em São Luis. Já os documentos apreendidos vão ser analisados por técnicos da Previdência Social. 

A Operação Grande Família é resultado de investigações realizadas há dois anos pela Força Tarefa Previdenciária no Maranhão. Ela é formada por agentes da Polícia Federal, técnicos da Previdência Social e procuradores do Ministério Público Federal.