Ideli Salvatti diz que Dilma Rousseff deve adotar agenda mais leve após sessões de quimioterapia

19/05/2009 - 17h19

Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A líder do governo do Congresso, senadora Ideli Salvatti (PT-SC), disse hoje (19) que a ministra-chefeda Casa Civil, Dilma Rousseff, deverá adotar uma agenda mais leve apósas sessões de tratamento quimioterápico. Na última quinta-feira (14) a ministra se submeteu a tratamento quimioterápico preventivo e, no entanto, manteve a agenda de trabalho. “Nos momentos posteriores à quimioterapia ela deve ter uma agendaum pouco mais leve para que ela não tenha o problema que aconteceu”,disse Ideli, ao se encontrar com o vice-presidente JoséAlencar, no exercício da Presidência da República, que empossou hoje a senadora na liderança do governo no Congresso. Nanoite de ontem, Dilma Rousseff foi internada após sentir fortes doresnas pernas. Na semana passada a ministra se submeteu a uma sessão dequimioterapia preventiva, já que retirou um tumor abaixo da axila. Odiagnóstico foi de linfoma, um tipo de câncer no sistema linfático.Dilma agora faz um tratamento preventivo para evitar o aparecimento denovos focos da doença.Ideli negou que o problema de saúde de Dilma Rousseff possa comprometer uma possível candidatura daministra à Presidência da República em 2010. “O presidente José Alencar disse queele está preparado para disputar pelo menos mais umas três eleições,portanto, com a declaração Alencar, acho que não tem nenhum impedimento[para a ministra Dilma]”. O ministro de RelaçõesInstitucionais, José Múcio Monteiro, também disse que é importante quea ministra reduza o ritmo de trabalho, quando se submeter ao tratamentopreventivo. “Ela não tem parado em hora nenhuma, o que também não é umacoisa que os médicos tenham recomendado. Acho que, nos próximos dias, elatem que dar uma maneirada no trabalho”, disse Múcio.