Governador do Rio faz a 15ª viagem internacional em 20 meses de governo

29/08/2008 - 18h16

Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, viaja nesta segunda-feira (1o) à Inglaterra, onde passará quatro dias em busca de investimentos. Esta é a 15ª viagem internacional de Cabral em um ano e oito meses à frente do governo do estado. No somatório de todas as viagens, foram 65 dias fora do país.As viagens de Cabral começaram em março de 2007, quando ele fez uma visita a Bogotá, com outros dois governadores, para conhecer os projetos de urbanização da capital colombiana. No mês seguinte, o governador fluminense viajou para a França e para os Estados Unidos, em viagem comercial, e, em maio, para a Argentina, para “vender” o Rio como destino turístico, aproveitando o Pan 2007.Cabral fez ainda mais duas viagens comerciais ao exterior em 2007: Portugal, em junho, e Itália, em setembro. A agenda do ano foi encerrada com uma visita a Zurique, na Suíça, em outubro, para participar da cerimônia de anúncio do Brasil como país sede da Copa do Mundo de 2014, a convite da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).O ano de 2008 começou com uma nova viagem à Suíça, desta vez para apresentar a candidatura do Rio de Janeiro às Olimpíadas de 2016, a convite do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Depois, fez mais quatro viagens em busca de investimentos estrangeiros: Japão e Coréia do Sul, em março, novamente França, em maio, e Alemanha, em junho.Neste meio tempo, Cabral viajou à Grécia, em junho, a convite do COB, para acompanhar o anúncio das cidades finalistas na disputa pelas Olimpíadas de 2016. A viagem mais recente do governador foi para a China, onde participou da abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim e defendeu a candidatura do Rio 2016, junto com o presidente Lula.Cabral tem justificado suas viagens internacionais como instrumento importante para trazer “dinheiro e trabalho” para o estado. Ele chegou a dizer que era um “caixeiro-viajante” que vendia o Rio de Janeiro.Por meio de nota, a assessoria de imprensa do governo do estado do Rio informou que o governador é adepto da teoria do “governante mascate do presidente Lula”, que considera as viagens fundamentais para buscar uma “nova inserção internacional do estado do Rio” e para atrair investimentos.