Golpe militar em 1999 levou Pervez Musharraf ao poder no Paquistão

29/12/2007 - 9h22

Aécio Amado e Roberta Lopes
Repórteres da Agência Brasil
Brasília - O Paquistão está localizado na Ásia e faz fronteira, ao norte, com o Afeganistão e a República Popular da China; a leste, com a Índia; a oeste, com o Irã; e ao sul, é banhado pelo Mar da Arábia.Atualmente, é governado pelo presidente, general Pervez Musharraf, e o primeiro-ministro, Shaukat Aziz. Os dois maiores partidos políticos são o Partido Popular Paquistanês e a Liga Islâmica do Paquistão.Musharraf assumiu o governo com um golpe militar em 1999, ao derrubar o então presidente Muhammad Rafiq Tarar. Nesse ano, a Suprema Corte do país avalizou a mandato do general e lhe deu três anos para organizar eleições legislativas. Em 2001, quando deveria convocar eleições, Musharraf dissolveu a Assembléia Nacional e se nomeou presidente do Paquistão, cargo acumulado com o de chefe das Forças Armadas paquistanesas.Depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos, o Paquistão tornou-se aliado dos norte-americanos na luta contra o grupo armado Al-Qaeda, acusado de executar os atentados, e contra os talebãs afegãos.   O Paquistão é considerado a primeira república islâmica do mundo. O urdu e o inglês são as línguas oficiais. O site Wikipedia informa que o Paquistão surge como estado nacional em 1947, com o fim da colonização britânica na Índia. Intensas lutas internas entre as populações muçulmana, de um lado, e os siques e hindus, do outro, levaram os britânicos a decidir pela divisão do país. A Lei de Independência Indiana foi aprovada pelo Parlamento britânico em 15 de agosto de 1947 e transferiu a soberania da região para os novos estados independentes da Índia e do Paquistão.Com população de maioria muçulmana, o Paquistão logo se dividiu em dois: o oriental, que se tornaria independente em 1971, com o nome de Bangladesh, e o ocidental, que manteria o nome de Paquistão e a cidade de Islamabad como capital.