Ivo Cassol diz que tenta convencer senador de seu estado a aprovar CPMF

11/12/2007 - 9h56

Daniel Lima
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O governador deRondônia, Ivo Cassol, disse hoje (11) que está tentandoconvencer o senador Expedito Junior (PR-RO) a reverter a posiçãodele, contrária à prorrogação daContribuição Provisória sobre MovimentaçãoFinanceira (CPMF). “Estou trabalhandojunto com a nossa base no estado e também tentandoconvencê-lo, para que ele contribua e ajude na [aprovaçãoda prorrogação] CPMF. Por mais que eu tenha amizade comele, a decisão é dele. Não tenho o direito deexigir, mas como parceiro tenho a missão de simplesmentetentar convencê-lo”.Quanto aos outrosdemais senadores do estado, Cassol disse que, embora tenha amizade eacesso a eles, não se sente à vontade para tentar oconvencimento. Para ele a prorrogação do imposto docheque será aprovada, mas os recursos deveriam irintegralmente para a saúde.Cassol fez asdeclarações ao sair do Ministério da Fazenda,onde foi discutir com Mantega a dívida do Banco do Estado deRondônia (Beron). Segundo ele, seu objetivo não foipedir anistia, mas uma revisão da dívida. O governador não revelou de quanto é a dívida.Segundo o governador,o estado já pagou mais de R$ 800 milhões em oito anos,para uma dívida que era de R$ 43 milhões, na épocada intervenção pelo Banco Central . Para Cassol, “osdirigentes do Banco Central e os interventores deveriam estar todosna cadeia”, porque cometeram uma série de irregularidades eo povo de Rondônia ficou a dívida..Cassol revelou que,antes da intervenção, a dívida do Beron era deR$ 43 milhões e, depois que os interventores deixaram o bancoesse débito passava de R$ 500 milhões. Ele acrescentouque o banco deveria ser fechado em 1996 e isso só aconteceu em1999.