Estudo do Banco Mundial deve auxiliar conclusão da reforma do Judiciário, defende AMB

08/12/2007 - 10h27

Hugo Costa
Repórter da Agência Brasil
Brasília - As informaçõesdo relatório Brasil Fazendo com que a Justiça Conte, doBanco Mundial (Bird), devem nortear o futuro das instituiçõesjurídicas do país, segundo o presidente da Associaçãodos Magistrados Brasileiros (AMB), Rodrigo Colaço. O juizconsidera a utilização do estudo necessária paraa conclusão da reforma do Judiciário. “Chamou a atençãoda entidade que um relatório com essa profundidade esubstância não estivesse merecendo de nós adevida importância e relevância. Em vista disso, elevando em consideração que devemos fazer a segundaparte da reforma do Judiciário, nos parece oportuno convocaros juízes para se debruçarem sobre esse relatório”,afirmou o magistrado.Para a AMB, amodernização do Judiciário deve estar centradaem dados quantitativos e qualitativos que possam apontar diagnósticosde forma objetiva. Um documento publicado pela instituiçãoanuncia que o Judiciário já iniciou esforçospara otimizar a utilização de estatísticas. “A próximafase da reforma do Judiciário deve ser feita balizada maispelo conhecimento técnico aprofundado das verdadeiras causasda crise no Judiciário e menos embalada por questõesideológicas. O relatório [do Banco Mundial] trazinformações importantíssimas na nossa opinião”,defendeu. Colaço lembroudo engajamento dos juízes brasileiros nos processos de reformae garantiu que, por parte dos magistrados, não haveráresistência para mudanças consideradas necessárias.“Tenho a convicçãode que nós estamos vivendo um momento de transformaçãopositiva no Judiciário. O que mais me conforta é saberque os juízes que já foram vistos como obstáculopara a reforma, hoje são os que mais impulsionam e estãoconvencidos da necessidade dessas mudanças”, afirmou.