Presidente e relator de comissão especial da Câmara visitam Cindacta 1

13/12/2006 - 19h49

Lourenço Melo
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O deputado Alceu Collares (PDT-RS), presidente da ComissãoEspecial da Câmara Federal que investiga a crise no setor aéreo disse hoje (13)que “é preciso aumentar muito o número de controladores nessa atividade, poisela é desgastante e requer que esses profissionais tenham tempo de se refazerpsicologicamente para poder trabalhar bem”. Segundo Collares há disparidade salarial entre operadorescivis e militares. Ele defende  que ocontrole de vôos seja feito por civis e que fique com o Cindacta (CentroIntegrado de Defesa e Tráfego Aéreo de Brasília) apenas a defesa aérea, “que éuma outra atividade de caráter específico”.Ele visitou hoje a sede do Cindacta 1 acompanhado do relatorda comissão, deputado Carlos Willian (PDC-MG) e de mais sete deputados. O grupopercorreu as instalações do centro acompanhado do coronel aviador Vuyk Aquino,comandante do Cindacta 1, que antes proferiu palestra sobre o trabalho daunidade aeronáutica.  Alceu Collares disse que “é necessário também contar comtécnicos especializados para os equipamentos”, ao lembrar que no último dia 5um problema técnico exigiu a vinda a Brasília, de Manaus, de um especialistapara sanar o defeito. Nesse período os vôos ficaram suspensos, o que segundoCollares, não pode acontecer.O relator Carlos William disse que a visita “não muda nadaem relação ao caos que está acontecendo nos aeroportos”. “Alguma coisa aindanão foi explicada sobre o acidente que vitimou 154 pessoas nos céus de MatoGrosso (acidente do Boeing da Gol com o jato Legacy)”. O comandante do Cindacta disse que “o tráfego aéreo semprefuncionou e com certeza nós vamos dar resposta a essa demanda”. Ele destacouque os controladores de vôo que operam em Brasília fazem um trabalho eficiente.“O importante é a capacitação, não importando se o operador é militar ounão”.