TSE obriga campanha de Alckmin a interromper propaganda contra Lula

01/09/2006 - 18h24

Agência Brasil

Brasília - O ministro Carlos Alberto Menezes Direito, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), concedeu hoje (1) uma liminar contra a coligação Por um Brasil Decente (PSDB-PFL), que lançou à Presidência da República o nome do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Pela decisão, fica proibida a divulgação de parte da propaganda eleitoral que foi ao ar na última terça-feira, que teria ataques ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A ação foi movida pela coligação A Força do Povo (PT-PRB-PCdoB), que apresenta o nome de Lula à reeleição.A coligação alegou que a propaganda teria ofendido o candidato Lula ao citar casos de corrupção dos últimos dois anos e associá-los ao governo Lula. "Vários ministros do atual presidente foram denunciados e tiveram que pedir demissão".No processo, que ainda será julgado pelo plenário do TSE, a A Força do Povo pede que a coligação adversária seja punida com a perda de 3 minutos e 12 segundos no horário eleitoral gratuito. Isso representa o dobro do tempo que foi utilizado nos ataques ao governo Lula.