Bruno Bocchini e Paulo Montoia
Repórteres da Agência Brasil
São Paulo - A inflação no município de São Paulo, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), subiu 0,12% na terceira prévia de agosto, ficando ligeiramente abaixo da taxa registrada na segunda parcial do mês, de 0,18%. Os dados referentes ao indicador, medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), foram divulgados hoje (28). Entre os sete grupos pesquisados pela Fipe, o de Saúde foi o que apresentou maior elevação nos preços, 0,60%, em comparação à parcial anterior. O grupo Alimentação registrou a segunda maior alta, de 0,37%, seguido pelos grupos Transportes (0,30%), Despesas Pessoais (0,22%), Educação (0,05%), Habitação, que registrou deflação de -0,11% e Vestuário (-0,90%). A maior desaceleração nos preços ocorreu no grupo Transportes, passando de 0,43% na segunda parcial de agosto para 0,30%, na terceira. Segundo o coordenador do índice, Paulo Picchetti, o maior responsável por essa queda foi o álcool vendido na bomba. “Finalmente, a população vê na bomba o resultado de uma queda no preço do atacado, que começou há umas três semanas. O outro combustível importante, a gasolina, está com preço estável, e os outros componentes, que são transporte público e mesmo preços de carros, não registraram variações”, disse.De acordo com nota divulgada pela União dos Canavieiros do Estado de São Paulo (Unica), os preços do álcool combustível estão em queda para os produtores há cinco semanas e chegaram no último mês aos menores valores pagos neste ano. A Unica utiliza dados do Centro de Estudos em Economia Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo, para os valores recebidos pelos produtores, e da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), para os preços pesquisados nos postos.