Julho termina com inflação de 0,06% e interrompe seqüência de deflação

01/08/2006 - 0h12

Cristiane Ribeiro
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Depois de oito semanasem deflação, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrouinflação de 0,06% em julho. De acordo com informações divulgadashoje (1) pela Fundação Getúlio Vargas, o índice foi pressionado peloaumento de preços dos alimentos, principalmente das frutas e das carnesbovinas.A taxa de julho também subiu por conta dosreajustes nos preços dos combustíveis. O comunicado da FGV informa queos preços do álcool combustível interromperam uma seqüência de 11semanas de queda, enquanto os preços da gasolina voltaram a subirdepois de nove semanas de recuo.No sentido contrário, os grupos Habitação,Vestuário e Saúde e Cuidados Pessoais registraram recuo em suas taxas,contendo assim um maior avanço do IPC-S em julho. No grupo Habitação, odestaque foi o recuo nas tarifas de luz, gás e telefone (de -0,01% naterceira semana de julho para -0,24%).No grupo Vestuário, os preços quemais caíram foram das roupas femininas (de -0,18% para -1,91%) e, nogrupo Saúde e Cuidados Pessoais, o destaque foram os planos de saúde (de1,02% para 0,75%).O IPC-S de julho foi calculado com base navariação dos preços apurados entre os dias 1º e 31 de julho ecomparados aos vigentes entre 1º e 30 de junho.Ao todo, sãopesquisados os preços de 450 produtos e serviços usados por famíliascom rendimento mensal de 1 a 33 salários mínimos e residentes em setecapitais brasileiras (Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, BeloHorizonte, Salvador, Recife e Brasília).