Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio – O cinema argentino é, para a diretora do Sindicato Interestadual da Indústria Audiovisual, produtora Mariza Leão, um exemplo que pode ser tomado pelo Brasil.
"A gente, que viaja para festivais, observa como o governo argentino, ao longo dos últimos 20 anos, tem investido em promoção do cinema argentino em eventos internacionais, e como isso resulta em um crescimento da imagem do cinema do país e em seu potencial de venda", afirma Mariza Leão, em entrevista à Agência Brasil.
Nesse sentido, ela destacou a importância do apoio da Agência Nacional de Fomento à Exportação (Apex Brasil), do governo federal, ao projeto de exportação do cinema nacional do Sindicato da Indústria Cinematográfica de São Paulo (Sicesp), "porque é um apoio à promoção do cinema brasileiro".
A produtora avaliou que o Brasil tem ficado numa posição secundária, "justamente porque falta um sistema mais organizado". O projeto da Apex, segundo ela, pode "suprir isso".
Leão disse que o projeto também pode estimular a geração de empregos no Brasil. "Se a capacidade de produção aumenta, e o cinema brasileiro se torna mais internacionalizado do ponto de vista de exportação, aumenta-se assim o potencial de venda, de lucratividade. E evidentemente isso repercute em emprego também".