País expõe política de práticas complementares no SUS em encontro de medicina tradicional no México

08/04/2006 - 13h45

Érica Santana
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Representantes da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde apresentarão a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde (SUS) a especialistas em terapias alternativas e saúde pública de diversos países do mundo. Eles participam de hoje (8) até quarta-feira (12) da Primeira Reunião Mundial de Saúde e Medicina Integral e do 12º Congresso Internacional de Medicina Tradicional, na Cidade do México.

De acordo com o Ministério da Saúde, a política traz diretrizes, ações e responsabilidades dos gestores federais, estaduais e municipais na implementação de novas terapias e serviços, além da adequação dos programas já implantados nos estados. Uma das medidas previstas na política é a ampliação do acesso dos pacientes do SUS à terapia com plantas medicinais, medicamentos e serviços fitoterápicos.

A fitoterapia permite que o tratamento de doenças seja feito por meio de plantas e seus derivados. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) 80% da população dos países em desenvolvimento fazem uso de práticas tradicionais nos cuidados básicos com a saúde. Desse percentual, 85% usa plantas ou preparados. Por esse motivo, a OMS recomenda a difusão mundial dos conhecimentos necessários ao uso racional das plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos. O Brasil, com mais de 55 mil espécies vegetais catalogadas, é reconhecido como um tradicional usuário de plantas medicinais.

A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS já foi aprovada pelo Conselho Nacional de Saúde e agora aguarda publicação de portaria pelo ministro da Saúde, Agenor Álvares.

Com informações do Ministério da Saúde