Cristiane Ribeiro
Repórter da Agência Brasil

Rio - O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) recuou para 0,33% em novembro, depois da alta de 0,63% apurada em outubro pelo Instituto de Economia da Fundação Getúlio Vargas. Esta foi a segunda alta consecutiva do índice depois de cinco meses seguidos de deflação.

A desaceleração dos preços no atacado contribuiu para a queda do índice, que serve como referência para o reajuste das contas de telefone. Os preços no varejo e da construção civil registraram alta em suas taxas no mês de novembro, conforme comunicado divulgado hoje (07) pela FGV.

Em novembro, o Índice de Preços no Atacado (IPA), responsável por 60% do IGP-DI, desacelerou de 0,79% em outubro para 0,24% e a principal contribuição foi o recuo nos preços dos combustíveis e lubrificantes para a produção (de 5,60% para -0,69%).

De acordo com a FGV, os preços ao consumidor foram pressionados pelo aumento dos alimentos "in natura", principalmente hortaliças, legumes e frutas. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que pesa 30% no IGP-DI, passou de 0,42% em outubro para 0,57% em novembro.

Os materiais e serviços da construção civil subiram de outubro para novembro por causa do reajuste salarial da mão-de-obra ocorrido em Recife (PE). O Índice Nacional da Construção Civil (INCC), que contribui com 10% no IGP-DI, subiu de 0,19% em outubro para 0,28% em novembro.

No ano, o IGP-DI, que é calculado com base nos preços coletados entre os dias primeiro e 30 do mês de referência, acumula alta de 1,16% e nos últimos 12 meses, de 1,68%.