Rio, 1/12/2005 (Agência Brasil - ABr) - O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, afirmou hoje (1°) durante solenidade em homenagem ao ministro da Fazenda, Antonio Palocci, que "o fundamental é persistir na coerência, perseverar na responsabilidade fiscal e no controle sem tréguas da inflação".

Ele atribuiu a Palocci os resultados positivos registrados na economia e, depois de comparar o país a uma empresa lucrativa, garantiu que a retração de 1,2% no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre "não irá nos abater".

Gouvêa Vieira afirmou que o Brasil vive "um dos períodos mais auspiciosos dos últimos tempos". E justificou: "Temos um sistema de metas de inflação que vem alcançando sucesso no controle de preços; consolidamos um regime de câmbio livre; saímos de um quadro de vulnerabilidade do balanço de pagamentos; foram gerados 3,6 milhões de empregos formais desde 2003 e encerraremos o ano com a economia crescendo".

Segundo o presidente da Firjan, "não se pode permitir, em hipótese alguma, que sejam colocados sob ameaça os resultados que apenas iniciamos a colher".

Apesar dos avanços registrados no âmbito externo, ressalvou, "ainda estamos no meio do caminho". Entre os desafios a serem vencidos, ele citou a aprovação das reformas em andamento no Congresso – tributária, previdenciária e trabalhista. Gouvêa Vieira avaliou ainda que a solução para os problemas passa pela redução da dívida, por meio de corte de gastos, abrindo espaço para a redução consistente e permanente dos juros, a níveis civilizados, "e ,ainda, da carga tributária".