Márcia Wonghon
Repórter da Agência Brasil
Recife – Estratégias para ampliar a pesquisa e os programas de proteção a 50 espécies de mamíferos que habitam as águas brasileiras serão debatidas de hoje e até sexta-feira (02) por representantes de universidades, governos e organizações não-governamentais (ONGs). Eles participam no Centro de Mamíferos Aquáticos, em Itamaracá (Recife), da 10ª reunião anual de trabalho.
De acordo com o coordenador do núcleo da fauna do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Ricardo Soavisnky, a idéia é atualizar o plano nacional que contém a relação de todas as espécies de mamíferos aquáticos do Brasil, com o grau de status e de ameaça de cada uma delas.
Ele explicou que o documento faz referência à legislação específica sobre o tema e trará a identificação em anexos dos conservação dos mamíferos aquáticos como cetáceos, pinípedes, sirênios e mustelídeos. Ricardo Soavisnky disse que a nova revisão do plano de ação para mamíferos aquáticos deve ser concluída em um prazo de cinco meses.
Entre os animais marinhos com alto risco de extinção estão a ariranha e a baleia azul. Outras espécies classificadas como vulneráveis são a baleia jubarte, o boto cor-de-rosa e o peixe-boi da Amazônia.