Lupi Martins
Repórter da Agência Brasil

Porto Alegre - Depois de 48 horas de paralisação, os servidores do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) do Rio Grande do Sul voltam às atividades nesta sexta-feira. Para o superintendente do Instituto no estado, Delmar Joel Eich, a paralisação entre os 2.500 servidores gaúchos foi de 30%. Ele explicou que as perícias médicas continuaram sendo feitas, à exceção da agência Azenha, em Porto Alegre, e em algumas cidades do interior. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência (Sindisprev), no estado, Giuseppe Finco, afirma que a paralisação foi de 90% no Rio Grande do Sul, e não descarta a possibilidade de greve geral em maio.

Eich disse estranhar a greve, por considerá-la "extemporânea", uma vez que governo e lideranças dos servidores ainda estão em negociações. Segundo o superintendente, 40 mil atendimentos deixaram de ser feitos nos dois dias de greve.

Pela manhã os grevistas fizeram uma manifestação na zona central de Porto Alegre, distribuindo saquinhos com oito balas cada um, simbolizando o que a proposta de aumento (0,1 por cento) aos servidores pode comprar. No Rio Grande do Sul, o INSS possui sete agências em Porto Alegre e outras 100 no interior. Na agência de Gravataí, na região metropolitana de Porto Alegre, o atendimento foi normal. As agências do interior mantiveram plantões e foram atendidos apenas casos de emergência. As perícias médicas foram remarcadas.

AD