Rio, 16/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - A produção industrial cresceu em maio nas seis das 12 áreas pesquisadas pelo IBGE, na relação com o mesmo mês de 2002. As taxas mais elevadas foram alcançadas no Espírito Santo (23,0%) e Bahia (17,4%), seguidas por Rio Grande do Sul (3,5%), Paraná (1,7%). Em nível nacional, a produção industrial teve, em maio, taxa de –0,3%.
Entre as áreas com resultado negativo, no confronto com maio do ano passado, as maiores quedas foram registradas por Pernambuco (-7,4%) e Ceará (-5%). Também apresentaram índices negativos, Santa Catarina (-3%), Minas Gerais (-2,7%), São Paulo (-2,1%) e Rio de Janeiro (-0,4%).

No acumulado do ano, a liderança do crescimento industrial permaneceu com a indústria capixaba, cujo resultado (22%) foi apoiado em setores de exportação, como o de papel e papelão (56%) e de extração de petróleo (55,6%). As outras áreas com índices positivos são: Bahia (4%), Paraná (3,5%), Rio Grande do Sul (3,3%) e Rio de Janeiro (2,4%). No Rio e na Bahia o destaque foi a química, com o aumento da atividade de refino. Nos demais locais, os destaques setoriais foram dos segmentos mais ligados ao agronegócio, como é o caso da indústria mecânica no Paraná e no Rio Grande do Sul.

Já entre as áreas com queda de produção no acumulado dos primeiros cinco meses do ano, as principais pressões negativas tiveram origem nas indústrias cuja demanda está concentrada no mercado interno. Os índices foram os seguintes: Pernambuco (-3%), Santa Catarina (-2,9%), São Paulo (-0,1%), Minas Gerais (-2,9%) e Ceará (-1,3%).