Governo do Paraná toma medidas contra febre aftosa

16/07/2003 - 11h14

Curitiba, 16/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - Um foco de febre aftosa registrado na região Oeste do Paraguai, próximo à divisa com Bolívia e Argentina, fez com que o ministério da Agricultura mobilizasse o sistema de vigilância na fronteira do Brasil com o Paraguai. A secretaria da Agricultura do Paraná se uniu a este esforço a fim de evitar a entrada de animais vivos ou transformados em subprodutos, procedentes daquele país.

A responsabilidade de fiscalização nos postos de Guaíra e Foz do Iguaçu é de competência do ministério, uma vez que se trata de zona de trânsito internacional, mas a secretaria da Agricultura também adotou medidas, mobilizando todas as unidades móveis volantes da região de fronteira, para ajudar nesse controle.

Segundo Felisberto Batista, diretor do Departamento de Fiscalização estadual, qualquer animal vivo (bovino, bubalino, suíno, caprino ou ovino) ou seus subprodutos estão proibidos de entrar no Brasil. A determinação dada aos fiscais da defesa agropecuária é que sejam destruídos animais e derivados de carne que passarem pelo sistema de controle de trânsito internacional e forem apreendidos depois nas barreiras montadas pela secretaria da Agricultura.

Existe, no entanto, uma certa tranqüilidade, uma vez que a região onde se concentra a doença fica a 440 km da fronteira com o Paraná, que teve 98,96% de todo o seu rebanho (10 milhões, 158 mil cabeças) vacinado na campanha contra a febre aftosa, realizada em maio passado. Mesmo assim a fiscalização vai ser intensa, em apoio ao ministério da Agricultura, que não quer a entrada de gado paraguaio no Brasil até que a situação seja controlada.

Atualmente o Paraná é considerado pela Organização Internacional de Epzootias como área livre de febre aftosa com vacinação, o que possibilita a exportação da carne paranaense para mercados da Ásia, Europa e Estados Unidos.