Brasília, 11/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - A Seleção Brasileira de Vôlei vai entrar em quadra, às 8h30 (horário do Brasil) de amanhã, como a grande favorita contra o time da República Tcheca, segundo colocado do Grupo E, no Campeonato da Liga Mundial que se realiza em Madri, na Espanha. A opinião é do ex-jogador Renan Dal Zotto, que foi vice-campeão olímpico e mundial pela seleção brasileira e conhece de perto o estilo de jogo de todos os grandes times de volei do mundo.

Otimista, ele disse hoje ao programa Bom Dia Brasil, da TV Globo, que o time comandado pelo técnico Bernardinho "está no ponto certo" e concentrado para buscar o tricampeonato da Liga Mundial. Advertiu, contudo, que a seleção precisa ter paciência e cuidado com o time tcheco, que foge um pouco das características dos países do Leste europeu. Eles não jogam só na força e no bloqueio, segundo Renan: "Também sabem jogar com paciência, trabalham a mão de fora e sabem largar".

O ex-jogador ressalta que todo jogo tem algum grau de dificuldade, mas insiste em que o favoritismo é nosso. "Basta ter paciência", disse Renan, e quem vencer estará na grande final com o vencedor da outra semifinal entre Sérvia e Montenegro, primeiro lugar do Grupo E, e a Itália, que foi vice na chave do Brasil, considerado o "grupo da morte" porque contou, também, com as fortes equipes da Rússia e da Bulgária.

Renan disse que o Brasil esteve muito bem nos três jogos que ganhou até agora, concentrado no saque e tirando proveito disso para facilitar bloqueios e ataques. Ele ressaltou, ainda, o fato de o time de Bernardinho ter um banco de reservas à altura dos titulares: "O time é um todo; um grupo muito forte que atravessou a primeira fase sem terminar um jogo sequer com os seis titulares; e a grande diferença esteve nos saques táticos de Rodrigão e de André, que não são forçados, mas com bastante velocidade e pressão", enfatizou.