Brasília, 11/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - A equipe de tênis do Brasil embarca neste domingo para Varazdin, na Croácia, onde enfrentará entre os dias 19 e 20 deste mês, a seleção croata pelo playoff do Grupo Mundial da Fed Cup, versão feminina da Copa Davis.
Pela primeira vez, o Brasil tem a chance de chegar à elite do tênis mundial na competição. A equipe brasileira, capitaneada pela técnica Luciana Tella, está ciente das adversidades, mas nem por isso se dá por vencida. "Temos que reverter todas as dificuldades ao nosso favor", destacou.
O Brasil viaja para a Croácia com uma equipe diferente da que conquistou, no Zonal Americano, a vaga para disputar o playoff. A catarinense Maria Fernanda Alves e a paulista Carla Tiene, respectivamente, números 1 e 5 do ranking brasileiro, abriram mão da convocação, porque vão jogar um Challenger em Campos do Jordão.
A decisão das jogadoras não foi bem recebida pela técnica. "Eu aceito a decisão delas, mas não concordo. Na minha época de jogadora, a gente tinha orgulho de vestir a camisa do país. A gente esquecia tudo para jogar pelo Brasil", reclamou Luciana.
Desfalcado das duas jogadoras, o Brasil será representado pela paranaense Bruna Colósio, a brasiliense Larissa Carvalho, a carioca Joana Cortez e a alagoana Marina Tavares, respectivamente, números 2, 3, 4 e 15 do ranking. Completam a equipe, a técnica Roberta Burzagli, que será a assistente de Luciana Tella, e o preparador Eduardo Faria.
A Croácia é favorita, além de estar com sua força máxima, jogará em casa. As jogadoras convocadas são: Karolina Sprem (nº 66 do mundo), Silvija Talaja (nº 79), Iva Majoli (nº 83, que já foi nº 4 do mundo e campeã de Roland Garros-97) e Jelena Kostanic (nº 123).
"O favoritismo é todo delas. Sabemos da diferença no ranking e do quanto isso pesa. Mas, por outro lado, isso é bom também, pois estaremos jogando sem pressão e, em Fed Cup, tudo pode acontecer", disse Luciana.
A equipe brasileira chega a Varazdin cinco dias antes do início do confronto, que será disputado no saibro. "Será bom para a adaptação das meninas, para o espírito de equipe", ressaltou.
