Rio, 21/11/2002 (Agência Brasil - ABr) - A taxa média de desemprego aberto calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em outubro, foi de 7,4%, mantendo-se praticamente estável em relação aos 7,5% apurados em setembro. Em outubro de 2001, a taxa ficou em 6,6% e nos 10 primeiros meses do ano, em 7,3%. O indicador livre das influências sazonais registrou 7,7% em outubro, ligeiramente superior ao valor observado no mês anterior.
Por categorias de ocupação, cresceu o número de trabalhadores por conta própria, mais 0,8%. Já o número de empregados com carteira de trabalho assinada caiu 0,5% e, para as demais categorias de ocupação, as variações não foram significativas.
O número de pessoas trabalhando aumentou apenas na região metropolitana de São Paulo (0,5%); manteve-se estável em Porto Alegre e caiu nas demais regiões pesquisadas: Rio, Recife, Belo Horizonte e Salvador.
Com relação aos setores de atividade, o número de trabalhadores aumentou na construção civil (2,4%) e no setor de serviços (0,5%), e apresentou queda na indústria de transformação (0,8%) e no comércio (0,4%).
O tempo médio de procura de trabalho, em outubro, foi de 23,7 semanas, inferior ao do mês de agosto (24,4%) e superior ao de outubro de 2001 (21,8%).
Ainda de acordo com o IBGE, o rendimento médio dos trabalhadores, que em setembro foi de R$800,29, apresentou queda, em termos reais, de 0,4% em relação a agosto, e de 2,2% na comparação com setembro do ano passado.
Com relação às categorias de ocupação, de agosto para setembro, houve queda do rendimento médio dos empregados com carteira de trabalho assinada (-1,9%), dos trabalhadores por conta própria (-0,4%) e dos empregados sem carteira assinada (-0,2%). De setembro do ano passado para setembro deste ano, o rendimento dos trabalhadores por conta própria decresceu 4,5%; dos empregados sem carteira de trabalho assinada, -2,5%; e dos empregados com carteira assinada, -1,8%.
A pesquisa revelou também que nos 10 primeiros meses do ano a população economicamente ativa cresceu 3%, e de outubro do ano passado a outubro deste ano o número de pessoas economicamente ativas aumentou 3,2%.