Brasília, 21/11/2002 (Agência Brasil - ABr) - O líder do PFL na Câmara, deputado Inocêncio Oliveira, informou hoje que a Executiva Nacional do partido decidiu que não aceitará votar a Medida Provisória 66 na próxima semana, se o PT insistir em manter a alíquota de 27,5% no Imposto de Renda da Pessoa Física e de 9% da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido das Empresas. Essas duas alíquotas, pela legislação em vigor, seriam reduzidas a partir de janeiro próximo ano para 25% e 8%, respectivamente.

Inocêncio Oliveira lembrou que o PFL não aceita negociar sua posição pois "se apoiarmos essas alíquotas vamos desestimular o setor produtivo, que gera renda e emprego". Em relação ao novo salário mínimo, Inocêncio afirmou que o partido vai manter a defesa dos R$ 240,00, para os quais diz não serem necessários aumento de impostos. Segundo Inocêncio, existem recursos no orçamento para garantir o novo valor.