Rio, 22 (Agência Brasil - ABr) - O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Guilherme Dias, reiterou, nesta segunda-feira, no Rio, sua sugestão de vetar a Lei de Diretrizes Orçamentárias que prevê uma reserva de contingência de R$ 5 bilhões, para gastos com o aumento do salário mínimo e emendas parlamentares no ano que vem.
O ministro disse achar inviável o aumento de 20% do salário mínimo, tendo como base o orçamento atual. "Eu, particularmente, não vejo espaço nesse orçamento de 2003, a não ser que haja majoração de tributos ou corte de gastos", explicou. Dias lembrou que o aumento de R$ 1,00 no salário mínimo representa um gasto adicional no orçamento de R$ 180 milhões com a Previdência e programas de assistência social. Segundo ele, há uma política de crescimento do salário mínimo desde que o real foi implantado.
Guilherme Dias falou com os jornalistas antes de fazer uma palestra fechada para empresários sobre "As Ações do Governo Perante a Evolução do Risco Brasil" no Clube Americano, no centro Rio. No início da noite, o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão viaja para Caracas, na Venezuela, onde participará da reunião da diretoria da Corporación Andina de Fomento (CAF).