Rio, 4 (Agência Brasil - ABr) – Um acordo tripartite entre governo, setor empresarial e universidades e centros de pesquisa é o único caminho que o presidente da Sociedade Brasileira Pró-Inovação Tecnológica (Protec), Luiz Carlos Delben Leite, vê para promover o desenvolvimento e a inovação tecnológica no Brasil, reduzindo os gastos com importação de tecnologia que subiram nos últimos dez anos de cerca de US$200 milhões/ano para
US$ 3 bilhões/ano.
Falando hoje à Agência Brasil, no Rio, Delben Leite citou o caso de países de nível de desenvolvimento econômico semelhante ao Brasil, como Coréia, Taiwan e Malásia, que adotaram esse acordo conjunto e apresentam hoje volumes significativos de exportação, da ordem de
US$ 150 a US$ 170 bilhões, gerando saldos de balança comercial entre US$20 a US$ 30 bilhões/ano, "que é o que o Brasil precisa".
Segundo dados da Protec, as economias desses países crescem hoje a taxas três vezes superiores às do Brasil, entre 7$ a 8$/ano, exportando três vezes mais. A Protec iniciou, hoje, na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), o I Encontro Nacional de Inovação Tecnológica para Exportação e Competitividade, que foi aberto pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Ronaldo Sardenberg.