Brasília, 28 (Agência Brasil - ABr) - Uma parceria entre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a prefeitura de Campo Grande vai possibilitar a implantação da Rede de Atenção à Criança e ao Adolescente desta capital. O projeto abrange organizações governamentais e não-governamentais que atuam no setor, iniciativa da Secretaria Municipal de Assistência Social (SAS) e aprovado pela instituição financeira. Os investimentos serão de R$ 1,8 milhão, sendo R$ 1.450.326,29 do BNDES, e uma contrapartida de R$ 362.581,59 do município.

Segundo a secretária municipal de Assistência Social, Tânia Mara Garib, a viabilização da Rede vai permitir a melhoria de ações no atendimento à criança e ao adolescente, como também dotar as entidades não-governamentais de infra-estrutura necessária para o atendimento da população. A formação dessa Rede vai unificar ainda mais as ações desenvolvidas pelos órgãos públicos e pela demais entidades.

Todos os participantes do projeto estarão interligados através da Rede de Atenção à Criança e ao Adolescente. A infra-estrutura, prevê a disponibilização de 187 computadores e 171 impressoras.

O projeto de implantação da Rede de Atenção à Criança e ao Adolescente de Campo Grande foi apresentado e discutido, pelas organizações governamentais e não-governamentais que atuam na capital, na quarta-feira (27). A reunião contou com a participação da economista da área de Desenvolvimento do BNDES, Eclésia Nogueira, da Promotora da Infância e Adolescência, Ariadne Perondi e da juíza da Infância e Juventude, Maria Isabel de Matos Rocha.

Com a formação da Rede, que terá o gerenciamento da Sas, cada entidade vai poder ter acesso a um completo banco de dados com todas as informações sobre as crianças e os adolescentes que estão sendo atendidos pelas entidades ou ainda sobre aquelas que estão na fila de espera.

"A concretização desse projeto vai permitir a obtenção de diagnóstico, com precisão de dados a respeito da criança e do adolescente, além de dar mais agilidade no atendimento", explicou a economista do BNDES.

Para a secretária municipal de Assistência Social, a melhoria no atendimento desse setor passa pelo processo de informatização do serviço de assistência social da Capital.