Brasília, 17/11/2002 (Agência Brasil - ABr/CNN) - O primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, está sob forte pressão para adotar uma medida direta contra o presidente da Autoridade Palestina, Yasser Arafat, como conseqüência do ataque contra uma colônia israelense em Hebron, no qual morreram 12 pessoas, inclusive o comandante militar da região, e outras 16 ficaram feridas, algumas gravemente.
As tropas israelenses voltaram a ocupar cidades da Cisjordânia que tomaram após a guerra de 1967 e devolveram em decorrência de um acordo em 1997.
Durante as operações de resposta ao atentado, 41 palestinos foram presos. As forças israelenses também destruíram, neste domingo, duas casas que, segundo foi dito, abrigavam terroristas.
O gabinete não tomou nenhuma decisão até agora com relação a novas medidas, mas está sob pressão do recentemente nomeado ministro das Relações Exteriores, Benjamin Netanyahu para que declare nulos todos os acordos referentes à divisão de cidades na Cisjordânia e em Gaza.
A maioria das vítimas do ataque contra a colônia em Hebron, na sexta-feira, foi de policiais e soldados isralenses que correram ao local assim que os disparos começaram.
O gupo extremista Jihah Islâmico, que figura na lista do Departamento de organizações terroristas, assumiu a responsabilidade pelo ataque.
Logo após o atentado, as forças israelenses voltaram a ocupar toda a cidade de Hebron e, também, Nablus, realizando vários ataques de mísseis em Gaza.
As informações são da CNN.