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O Debate Comunicação Pública na Web aconteceu no Palco Michelangelo da Campus Party

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Palestrantes debatem possibilidades da web para a comunicação pública

Criado em 30/01/13 15h26 e atualizado em 30/01/13 19h59
Por Ludmila Souza Fonte:EBC

O Debate Comunicação Pública na Web aconteceu no Palco Michelangelo da Campus Party
O Debate Comunicação Pública na Web aconteceu no Palco Michelangelo da Campus Party (Ludmila Souza/EBC)

Mediado pela antropóloga Luca Toledo, a conversa começou com o superintendente de Comunicação Multimídia da EBC, Ricardo Negrão. Ele explicou o que é a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), como trabalham seus canais públicos e o crescimento que têm tido ultimamente. Negrão citou o Portal EBC, que saltou de 2 milhões de acessos nos seis primeiros meses desde o lançamento, para quase um milhão de acesso só neste janeiro.

Segundo o superintendente, é fundamental discutir a comunicação pública através do viés da cidadania e dos direitos humanos. Ele citou o canal Colaborativo do portal EBC, que foi lançado durante a CP 2013: “Através do Colaborativo o conteúdo que recebemos é mostrado de maneira mais organizada dentro do portal, já que são diversas organizações sociais produzindo informação”.

Outro convidado, Antonio Martins, do site Outras palavras, defende a comunicação pública via web ainda é uma revolução inacabada. “Hoje qualquer pessoa abre um blog, então foi estabelecida uma forma de comunicação não intermediada”. Martins acredita que é preciso criar políticas públicas educacionais para que os jovens aprendam as técnicas de comunicação para se desenvolverem.

A opinião é compartilhada pelo pesquisador da UFRJ e doutor em Comunicação Henrique Antoun. “Hoje cada um faz sua própria comunicação. Por isso os grandes grupos de comunicação estão brigando para que o jornalismo colaborativo não continue”. O professor defende a opinião de que a cidadania não é somente os diretos que o governo cede. “A cidadania começa quando você reclama seus diretos”.

Já Natalia Viana, jornalista e diretora da agência Pública, acredita que no Brasil ainda se pensa no público como estatal, “o público é o que é de todos nós”. Segundo Natália, a agência Pública foi pensada neste momento de remodelação da economia do jornalismo. Porém, Natália acredita que o novo modelo de jornalismo também tem problemas, assim como o modelo antigo. “O jornalismo é um produto cultural, criativo e importante dentro da sociedade, não vai acabar nunca”, afirma a jornalista.

A EBC continua em pleno vapor na cobertura da Campus Party. Nesta quarta-feira (30), haverá ainda uma oficina de criação de roteiro audiodescrito com Diego Oliveira (@luigishow), criador do blog Legenda Sonora (@legendasonora).

Creative Commons - CC BY 3.0

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