Romancista, cronista, jornalista. José Lins do Rego tinha um estilo inteiramente despojado e sem atitudes ou artifícios literários. Via a si mesmo como um escritor instintivo e espontâneo, chegando a apontar que suas fontes da arte narrativa estavam nas ruas. Fez parte do grupo de Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz, Aurélio Buarque de Holanda, Jorge de Lima e outros. Seu primeiro livro escrito foi Menino de engenho (1932), uma obra que se revelou de importância fundamental na história do moderno romance brasileiro.