A presidenta Dilma Rousseff disse que o governo brasileiro não concorda com nenhuma interferência nas comunicações feita por qualquer país

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Saúde [1]

Dilma Rousseff diz em Uberlândia que Brasil não negocia médicos

Criado em 13/09/13 10h46 e atualizado em 10/12/13 15h58
Por Danilo Macedo Fonte:Agência Brasil [2]


Brasília - A presidenta Dilma Roussef viajou hoje (13) para Uberlândia (MG) onde participa da cerimônia de formatura de 2.634 alunos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec - Brasil Sem Miséria), que receberão o certificado de qualificação profissional em diversas formações. Ao chegar na cidade, ainda no aeroporto, a presidenta concedeu entrevista a rádios locais e falou da importância do Pronatec e também da importação de médicos estrangeiros.

Dilma disse que o governo não negocia saúde. Ela exaltou a qualidade dos médicos brasileiros e sua contribuição para a saúde pública no país, mas destacou que o Brasil precisa de mais médicos e que não pode se ater à nação de origem do diploma.

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Ela voltou a comparar a quantidade de médicos que atuam no Brasil com diploma de outro país com a de nações desenvolvidas. Segundo ela, enquanto apenas 1,78% dos médicos que exercem a profissão em território brasileiro fizeram o curso de medicina em outros países, esse percentual chega a 25% nos Estados Unidos, 35% na Inglaterra e mais de 20% no Canadá.

“Olha a discrepância. Nos países ricos eles vão e importam médicos e nós, que precisamos de médicos, que somos um país de dimensão continental, que não temos médico na periferia das grandes cidades, no interior do Brasil e nas regiões do Norte, da Amazônia, nem do Nordeste, nós não podemos importar. O que é isso? Temos que colocar a saúde da população em primeiro lugar”, ressaltou Dilma. Em sua avaliação, o Programa Mais Médicos respeitou os profissionais brasileiros dando prioridade a eles e, depois, para os médicos vindos de fora do país.

Em relação ao Pronatec, Dilma disse que é um dos programas mais importantes de seu governo porque foca no ensino técnico-profissionalizante, dando aos alunos a educação “como um patrimônio” e tentando suprir a demanda do país por mão de obra qualificada. “Temos uma indústria sofisticada, temos um setor de serviços e precisamos de profissionais mais bem qualificados, o que vai significar maior produtividade”, disse.
 

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