Há 17 meses, o país sob um clima de guerra devido aos embates entre a oposição e as forças aliadas do governo do presidente Bashar Al Assad.

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Reunião da Liga Árabe discute crise na Síria e reconciliação na Palestina

Criado em 26/03/13 09h40 e atualizado em 26/03/13 10h50
Por Renata Giraldi Edição:Denise Griesinger Fonte:Agência Brasil [2]

Multidão protesta com bandeiras da Síria e rostos cobertos
A crise na Síria é o principal tema da reunião da Liga Árabe, que reunirá 22 países. (Syria Freedom/Creative Commons)

Brasília – A crise na Síria é o principal tema da reunião da Liga Árabe (que reúne 22 países), que começa hoje (26), em Doha, no Catar. A crise na Síria se estende há dois anos. Também estará em discussão a busca pela reconciliação na Palestina, envolvendo os grupos Fatah e Hamas.

Um total de 15 chefes de Estado e de Governo confirmaram presença, entre eles o presidente do Egito, Mouhamed Mursi, o emir do Catar, Sheikh Hamad Bin Khalifa Al Thani, e o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas. A Arábia Saudita, o Iraque, a Argélia, Omã, o Sudão e os Emirados Árabes Unidos serão representados por delegações.

Desde o agravamento da crise na Síria, o país foi suspenso da Liga Árabe, assim como o presidente sírio, Bashar Al Assad. O grupo reconheceu a Coalizão Nacional Síria como representante legítimo do país. O ex-líder da oposição síria Moaz Al Khatib é aguardado na reunião da Liga Árabe e deve discursar no evento.

Em discurso, o vice-presidente do Iraque, Khudeir Musa Al Khuza, pediu à Liga Árabe que forme um Conselho de Segurança para resolver a crise na Síria – que completou dois anos neste mês. Segundo ele, a iniciativa seria uma “resposta prática”.

Paralelamente, o emir do Catar Al Thani sugeriu a busca por um acordo, liderado pelo Egito, para encerrar o impasse entre o Fatah e o Hamas, na tentativa de obter a reconciliação nacional na Palestina. O emir recomendou a criação de um fundo, no valor de US$ 1 bilhão para apoiar os palestinos.

*Com informações da agência pública de notícias da China, Xinhua [3]

Edição: Denise Griesinger

Creative Commons - CC BY 3.0

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