Apesar da suspensão do Paraguai do Mercosul, país está representado por sua bandeira e organizações da sociedade civil em Cúpula Social

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Denúncias sobre violações de direitos humanos no Paraguai são entregues ao Mercosul

Criado em 05/12/12 21h10 e atualizado em 17/12/12 18h29
Por Leandro Melito - Portal EBC

A advogada Marcela González, representante do Conselho Permanete de Organizações Sociais e Populares do Paraguai para o Mercosul, apresentou perante esse organismo um documento onde aponta violações de direitos humanos que ocorrem no Paraguai desde o massacre de Curuguaty [2]. O confronto que aconteceu durante uma reintegração de posse em junho deste ano resultou na morte de 6 policiais e 11 camponeses e gerou o processo parlamentar que culminou no impeachment do presidente Fernando Lugo.

Marcela particiou da oficina de direitos humanos realizada durante a Cúpula Social do Mercosul, evento que antecede a reunião dos chefes de estado que acontece entre os dias 06 e 07. Ela considera que o Paraguai vive hoje uma "ditadura parlamentar" e afirma que sofreu ameaças de morte depois que passou a denunciar a situação no país.

Confira em vídeo o relato de Marcela sobre as denúncias contra o Paraguai

Creative Commons - CC BY 3.0 -

Acesse aqui o documento com a denúncia contra o Paraguai [3]

Para saber mais sobre o massacre de Curuguaty leia reportagem da Agência Pública [4]

Entre as denúncias que constam do documento está o assassinato do líder camponês Vidal Vega, ocorrido noúltimo final de semana, dia 01 de dezembro. Vega era testemunha chave na investigação paralela sobre o caso Curuguaty, realizada pela Plataforma de Estudos e Investigação de Conflitos Campesinos [5]. Esse estudo questiona a investigação oficial realizada pela Fiscalia, espécie de Ministério Público Paraguaio. Acesse aqui o documento.

Saiba mais:

Paraguai é representado por sociedade civil em Cúpula do Mercosul [6]

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