Reunidos na capital egípcia, os ministros condenaram “a violência e as mortes de civis feitas por qualquer dos lados”

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Ministros árabes denunciam crimes contra a humanidade na Síria

Criado em 05/09/12 19h02 e atualizado em 05/09/12 21h03
Por EBC Fonte:Agência Lusa [2]

Reunidos na capital egípcia, os ministros condenaram “a violência e as mortes de civis feitas por qualquer dos lados”
Reunidos na capital egípcia, os ministros condenaram “a violência e as mortes de civis feitas por qualquer dos lados” (Javier Martin Espartosa / Creative Commons)

Cairo (Agência Lusa) – Os ministros árabes dos Negócios Estrangeiros denunciaram hoje os “crimes contra a humanidade”  na Síria e apelaram ao governo de Damasco que pare imediatamente com a violência, segundo a AFP.


Reunidos na capital egípcia, os ministros condenaram “a violência e as mortes de civis feitas por qualquer dos lados”, em referência aos rebeldes que lutam com as forças do presidente sírio, Bashar al-Assad.


Mencionando explicitamente os dirigentes do regime sírio, os governantes árabes condenaram “a continuação da violência, das mortes e dos horríveis crimes cometidos pelas autoridades sírias e suas milícias ‘shabiha’ contra os civis sírios”.


Na declaração final, exigiram ainda que “o governo sírio pare imediata e totalmente todas as formas de violência e mortes do povo sírio”.
No texto, considera-se que “os crimes e os massacres que estão a ocorrer são crimes contra a Humanidade” e defenderam que “o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas [3] tome todas as medidas necessárias para apresentar à justiça internacional todos os responsáveis por estes crimes”.


O executivo de Damasco foi ainda alvo de fortes críticas por atacar áreas residenciais com armamento pesado. Desde que começou o levante popular contra o regime, em março de 2011, já foram mortas cerca de 26 mil pessoas, pelas estimativas do Observatório Sírio dos Direitos Humanos.

Os ministros expressaram ainda a sua “profunda preocupação com a deterioração das condições humanitárias na Síria, que já forçou a deslocação de 2,5 milhões de pessoas, com outras centenas de milhares de pessoas forçadas a refugiar-se nos países vizinhos. O presidente egípcio, Mohamed Morsi, afirmou na reunião que era tempo de o regime sírio deixar o poder, acrescentando que a resolução da crise era uma responsabilidade árabe.
 

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