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Brasil registra nível mais baixo da Selic, mas PIB desacelera no fim do ano
Criado em 12/12/12 11h19
e atualizado em 21/12/12 19h08
Por Priscila Ferreira
Fonte:Portal EBC
O mês de maio foi marcado, na economia, pelo corte do Banco Central (BC) na Selic, que serve como referência para as demais taxas do mercado. Foi o nível mais baixo da Selic [2], desde que a atual política monetária foi adotada, no início de 1999. O menor patamar [3] anterior (8,75%) vigorou de 23 julho de 2009 a 28 de abril de 2010.
A receita liberou, em julho, o maior lote [4] do Imposto de Renda da história: o valor total das restituições chegou a R$ 2,6 bilhões. Do exercício de 2012, foram creditadas restituições para um total de 2.433.190 contribuintes, corrigidas em 2,38%.
Em 2012, o governo federal lançou vários pacotes de apoio à indústria [5], com a finalidade de segurar a ameaça de demissões [6] do setor. Apesar das medidas anunciadas, o resultado não teve efeito significativo [7] na produção industrial. Entretanto, o anúncio da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que incentivou fabricantes e consumidores [8] de automóveis, linha branca, móveis e materiais de construção, [9] foi o mais aguardado pelos brasileiros. Isso teve reflexo direto no segmento automotivo: em agosto, as vendas de veículos bateram recorde histórico [10] porque foram estimuladas pela expectativa de aumento no imposto. Saiba mais:
O valor do dólar aumentou ao longo do ano e, segundo o governo, a moeda americana deve se manter nesse patamar alto. A justificativa é que o valor elevado do câmbio freia os gastos [11] dos consumidores brasileiros no exterior e em relação aos produtos importados [12].
Quando o assunto refere-se ao Produto Interno Bruto (PIB), a notícia foi desanimadora no segundo trimestre deste ano: houve o crescimento de apenas 0,4% [13] na economia; foi o pior resultado [14] desde 2009.
Veja a cobertura completa sobre economia aqui [15].
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