SEA apreende mais de duas toneladas de carvão e destrói sete fornos clandestinos em Duque de Caxias. (9/2/2011)

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Liminar e impede destruição de fornos ilegais de carvão no Rio

Criado em 14/10/13 17h41 e atualizado em 14/10/13 18h17
Por Agência Brasil [2] Edição:Aécio Amado

SEA apreende mais de duas toneladas de carvão e destrói sete fornos clandestinos
De acordo com o secretário do Ambiente, Carlos Minc, o empreendimento estava funcionando sem licença e, mesmo com a decisão da juíza, a Sea vai tentar cassar a liminar. (Luiz Morier/Governo do Rio de Janeiro)

Rio de Janeiro - Uma liminar da Justiça fluminense impediu hoje (14) que 23 fornos ilegais para a fabricação de carvão fossem destruídos. Os fornos foram localizados durante uma operação da Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais (Cicca), na região serrana.

A operação foi montada para embargar, multar e demolir os fornos ilegais de carvão construídos nas proximidades do Parque Estadual dos Três Picos, no município de Duas Barras. De acordo com a Secretaria de Estado do Ambiente, a atividade é considerada potencialmente poluidora e a madeira que abastece os fornos é da Mata Atlântica. A produção ilegal de carvão vegetal é altamente danosa ao meio ambiente, pois provoca a destruição de espécies de mata nativa.

Os agentes da Cicca e policias militares do Comando de Polícia Ambiental (Cpam) não puderam dinamitar os fornos porque o proprietário da área, Armando Pinto Nogueira, apresentou, por intermédio do seu advogado, uma liminar concedida pela juíza Maria do Carmo Alvim Padilha Gerk, da Comarca de Duas Barras, impedindo a demolição dos fornos.

De acordo com o secretário do Ambiente, Carlos Minc, o empreendimento estava funcionando sem licença e, mesmo com a decisão da juíza, a Sea vai tentar cassar a liminar.

"A liminar era para não destruir os fornos, então o empreendimento foi embargado, ele não pode fazer carvão. Foi multado porque estava funcionando sem licença e nós vamos tentar quebrar a liminar, porque a gente sabia que eles usavam uma parte de eucalípto plantado, o que pode, mas para a produção que ele tinha de carvão, era muito acima do fornecimento de eucalípto plantado. Então ele fazia o que muitos fazem: um mix de uma parte legal e uma parte ilegal", explicou Minc.

 

Edição: Aécio Amado

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