Trabalhadores reunidos no movimento denominado Manifestação dos Povos do Campo, das Águas e das Florestas fazem marcha pelas principais avenidades de Brasília e preparam protestos em frente ao Congresso Nacional e ao Palácio do Planalto.

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Marcha vai apresentar reivindicações ao governo

Criado em 24/04/13 16h16 e atualizado em 24/04/13 16h24
Por Agência Brasil Edição:Carolina Pimentel Fonte:Mariana Tokarnia

Brasília - Os manifestantes da Marcha de Brasília devem se reunir no final da tarde de hoje (24) com o ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, no Palácio do Planalto, informou Paulo Barela, integrante da executiva da Central Sindical e Popular Conlutas (CSP Conlutas). Os movimentos irão apresentar as reivindicações ao ministro.

A passeata começou às 10h, partindo do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha e seguiu pelo Eixo Monumental, uma das principais vias da capital federal, em direção ao Congresso Nacional. Agora, os manifestantes estão concentrados em frente ao Congresso. Durante a tarde,  à tarde, seguirão para os ministérios do Planejamento, da Educação, de Minas e Energia e do Desenvolvimento Agrário.

"Esperamos que o governo se sensibilize com as condições dos trabalhadores hoje que deixaram trabalho e família para estar aqui reivindicando seus direitos", diz o servidor público Alex Azevedo, que veio de Sergipe e chegou à capital federal após dois de viagem.
A marcha é organizada pela Central Sindical e Popular Conlutas (CSP Conlutas), a Intersindical, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), o Movimento Terra Trabalho e Liberdade (MTL) e federações e organizações populares e estudantis. Eles pedem o fim do fator previdenciário, anulação da reforma da previdência de 2003, além de se manifestarem contrários ao Acordo Coletivo Especial (ACE), à precarização do trabalho e à criminalização dos movimentos sociais. Os manifestantes defendem a educação e saúde públicas de qualidade e o respeito aos povos indígenas e quilombolas.

O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) acompanhou parte dos discursos feitos no gramado em frente ao Congresso. "É obrigação da Câmara dos Deputados atendê-los. Somos a Casa do povo".

A Polícia Militar acompanha a marcha e estima que cerca de 20 mil pessoas participam do evento.

Edição: Carolina Pimentel

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