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Da política à militância pela paz, o retrato da mulher africana de hoje
Criado em 08/03/13 06h26
e atualizado em 08/03/13 11h46
Por Ana Lúcia Caldas
Edição:Tereza Barbosa
Fonte:Repórter do Radiojornalismo [2]
Brasília - A força e a importância das mulheres para o continente africano podem ser vistas no documentário Mulheres Africanas – a Rede Invisível. Com narração de Zezé Motta, o documentário leva às telas a história de cinco mulheres : Graça Machel, Leymah Gbowee, Mama Sara Masari, Luisa Diogo e Nadine Gordiner, que contam de forma emocionante suas histórias e levam a platéia a uma profunda reflexão da vida e da atuação da mulher no continente afircano.
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Segundo o diretor Carlos Nascimbeni, a ideia do documentário surgiu da produtora-executiva Monica Monteiro que queria mostrar por meio dessas mulheres, que vivem as transformações políticas e econômicas por que passa o continente. “Fizemos um recorte de mulheres ícones em cinco áreas: politica, educação, literatura, militância pela paz e política e empresarial”.
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Nascimbeni conta que o documentário trabalha não só com esses depoimentos, mas também com situações do dia a dia. “Através do depoimentos delas e da cena cotidiana que filmamos, o público vai ter uma informação sobre qual é a atuação da mulher africana por meio dessas mulheres de ponta e também das mulheres comuns, por isso a rede invisível”.
Foram mais de 30 dias de filmagem na África do Sul, na Tanzânia, em Gana e em Mocambique. Segundo o diretor, existe uma noção de que a mulher africana é submissa, mas a mulher tem um papel fundamental no tecido social africano.” Elas cuidam da plantação dos alimentos. Quem está mo mercado atacadista comprando e vendendo esses alimentos são também mulheres”.
O filme foi produzido pela Cinevideo, a única produtora brasileira com filial na África, estreou com sucesso em um dos festivais de documentários mais importantes da África, o 7º Dockanema, em Moçambique, e participa do Festival do Rio.
Edição: Tereza Barbosa
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