Conheça a trajetória de Hans Christian Andersen, famoso por seus contos de fadas

Criado em 05/08/15 11h51 e atualizado em 05/08/15 12h08
Por Radioagência Nacional [2]

Em 4 de agosto de 1875, morreu o escritor dinamarquês Hans Christian Andersen, que ficou célebre principalmente pelos contos de fadas que criou.

Ele nasceu em Odense, no dia 2 de abril de 1805, em uma família extremamente pobre. Todos moravam em um pequeno quarto. O pai estimulava as fantasias e o dom criativo do filho, contava várias histórias e chegou a presentear o pequeno com um teatro de marionetes.

O brinquedo incentivou o garoto a aprender a ler e a desenvolver o conhecimento teatral. Ele chegou a memorizar muitas peças de Shakespeare.

Quando tinha 11 anos, o pai morreu e ele teve que parar de estudar. Começou a trabalhar, e ao completar 14 anos o futuro escritor partiu para Copenhague, capital da Dinamarca.

Lá, conheceu o diretor do Teatro Real, Jonas Collin, de quem se tornou um grande amigo. Com a amizade, garantiu uma vaga no Teatro Real, mesmo sem passar nos testes vocais. Na instituição ele atuou como ator e bailarino, além de compor diversas peças. Ele era diferente e era visto como um lunático visionário.

O amigo Collin também lhe custeou os estudos e em 1828 Hans foi para a Universidade de Copenhague. A fama em âmbito mundial chegou em 1835, com o livro “O Improvisador”.

A obra de Hans Cristian Andersen é composta de romances, poemas e narrativas de viagens. Mas o autor ficou célebre pelos contos de fadas, na época este gênero era muito raro. Ele editou seis volumes de contos infantis e escreveu 156 histórias, entre 1835 e 1872.

As dificuldades na infância lhe deram a oportunidade de ter a percepção das barreiras sociais e da diferença entre as esferas socioeconômicas. Este conhecimento inspirou grande parte das narrativas infantis e adultas.

Entre as histórias mais conhecidas estão A Princesa e a Ervilha, O Patinho Feio, A Caixinha de Surpresas, Os Sapatinhos Vermelhos, A Pequena Sereia e A Roupa Nova do Rei.

Nas obras, o autor buscava transmitir modelos comportamentais e refletir os conflitos sociais.

No final de 1872, ele sofreu uma queda e ficou com a saúde debilitada até a morte em 4 de agosto de 1875, em Copenhague.

Hans Cristian Andersen acreditava que a igualdade de direitos deveria reger o mundo e a relação entre os homens.

Em reconhecimento à contribuição para a literatura na infância e na adolescência, em 2 de abril, data de nascimento de Hans, é celebrado o Dia Internacional do Livro Infanto-juvenil.